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O que esperar do DVD de 20 anos de carreira de Ivete Sangalo, a presidenta do axé


Como o próprio nome já diz, o DVD aborda as duas décadas de estrada da cantora, antes até de ingressas na banda Eva, grupo com que estourou nacionalmente. Foi gravado na Fonte Nova, em Salvador, no fim do ano passado e chega as lojas no dia 6 de maio.

“Fazer esse DVD em salvador é como chegar em casa e dizer: ‘Olha mãe, consegui!’. É um sentimento de orgulho e dever cumprido muito grande”, disse a artista.

É tempo de alegria, e é exatamente com esta frase que o show começa, colocando mais de 40 mil pessoas pra pular. “Acelera Aê”, “Festa” e “Sorte Grande” vêm na sequência — a gente mal conseguia se conter na cadeira.

“Às vezes, paro e simplesmente respiro. Deixo a música rolar… É difícil de acreditar que aquilo tá acontecendo. É onde me vem à cabeça todo o trabalho que tivemos pra fazer aquilo.”

Aliás, “Sorte Grande” (sim, é aquela da poeira) ganhou um toque de funk com direito a dois dançarinos numa coreografia elaborada que, sério, não faria feio diante de nenhum show de grandes divas do pop. O mais legal é que Ivete entra na onda e dança como nunca.

As parcerias parecem ter sido escolhidas a dedo – e realmente foram. Bel Marques entra no palco e coloca todo mundo pra cantar. Alexandre Carlo, do Natirruts, traz o reggae pro palco com “Could You Be Loved”, de Bob Marley, com direito a um “rap improvisado” da rainha da noite.

Saulo Fernandes já é parceiro de longa data da cantora, mas agora eles cantam em inglês e fazem cover de “Cruisin’, do Smokey Robinson (ok, você provavelmente lembra mais da versão da Gwyneth Paltrow no filme “Duets”). Alexandre Pires traz o samba de gafieira na canção “Me Engana Que Eu Gosto”.

O Olodum transforma o palco em uma rua de Salvador. Está tudo ali: a festa, a alegria típica da capital baiana… Mas quem se destaca mesmo entre os muitos convidados da cantora é o grupo americano Stomp, famoso por fazer música usando o próprio corpo e “instrumentos” como baldes e vassouras. Ivete encarna uma integrante do grupo e se joga no street style em um dos melhores momentos do show. ”Avisa que a Ivetinha tá passando, o povo vai descer pra ver”, diz a música.

“Só viajo usando milhas. Aliás, todo mundo aqui faz isso, né?”, brincou ela, que tem seu próprio avião (beijinho no ombro!). ”Fui pra Nova York preparar o figurino do Carnaval e assisti ao show do Stomp. Fiquei encantada e consegui trazê-los pro DVD. Quando vi o resultado no vídeo, comecei a pular, sem acreditar que tinha ficado tão bom.”

Uma das coisas que achamos engraçado é que Ivete sempre pede para seus fãs gritarem mais, é como se fosse o combustível de que ela precisasse para continuar o show.

As baladas também se destacam de forma “engraçada”. Mesmo sendo conhecida por hits que arrastam multidões, é nos momentos calminhos que a gente sente a voz da cantora e como ela pode se diversificar dentro de seu estilo. É aquele momento único entre fã e ídolo.

Já no finalzinho do show ela faz questão de agradecer todo mundo que foi. “Vocês vieram!” é uma frase repetida diversas vezes e pode soar estranho pra quem acha que Ivete tem plena certeza que o público irá aonde ela for. Ela realmente parece surpresa ao ver todos os seus “zamuris” ali (é assim que ela se refere aos seus fiéis seguidores).

“Meu momento favorito do show… são todos. Tudo ali foi pensado durante anos para ser executado exatamente como foi, mas se for para escolher um momento, seria com o Olodum. O momento em que a gente monta um ‘trio elétrico de pessoas’ na frente do público foi incrível.”

O show termina aí, mas não pra Ivete. Ela sai do palco e abraça todo mundo que vê na frente. Toda a equipe de produção do DVD aparece ali comemorando com a cantora que não parece nem um pouco cansada das 3 horas de show. Aliás, a nossa conclusão é que se ela pudesse, faria o mesmo com cada um dos 40 mil convidados de sua grande festa. Com informações Papel PoP

Fonte: Papel Pop


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