Versátilidade: essa é a palavra que define Ivete Sangalo. Não só na vida – ela é mãe, esposa, empresária e, atualmente, anda se aventurando como atriz, mas principalmente na sua carreira, de fato, como cantora. Ivete é classificada como cantora de axé (gênero que a lançou no mundo da música e a fez famosa), mas há como ignorar a versatilidade da nossa maior estrela da música brasileira, na atualidade? Com certeza, não! Ivete (rainha das parcerias musicais, aqui no Brasil) já cantou forró com o Aviões do Forró, sertanejo com Luan Santana, já fez samba com Jorge Aragão, já cantou com o rei e maior representante da jovem guarda, Roberto Carlos, com a diva do pop, Shakira e com o mestre Bono Vox, do U2. E em todas as vezes cantou com uma segurança, que quem não conhecesse Ivete e a visse pela primeira vez, naquela música, acharia que ela era cantora daquele gênero.
Mesmo já tendo dezenas de prêmios como cantora de axé e recentemente ter sido agraciada com um Grammy latino por um trabalho de MPB, ao lado de Gilberto Gil e Caetano, Ivete não pode ser classificada com cantora de axé ou MPB. O ritmo dela é o ritmo Ivete Sangalo, o ritmo versátil. Ivete é a cara do Brasil, do norte ao sul.
Ontem, eu fui um dos 6 mil privilegiados, que puderam acompanhar ao vivo, o show baladas, aqui em Salvador, onde Ivete mostrou todo seu poder como cantora, saindo da sua zona de conforto e arrasando em cima do palco da Concha Acústica. E naquele palco, ela sugou atenção de tudo e todos, como sempre sabe fazer, mas ontem foi uma espécie de hipnose. Não conseguia tirar os olhos daquele palco e aposto que todos os presentes, além da galera que estava em casa, acompanhando a transmissão, também não.
Ivete cantou desde sua primeira balada, em carreira solo, a parceria com Ed Motta em “Medo de Amar”, presenteando os fãs que a acompanham aquela época, passando por “Quando a Chuva Passar” (música que fez eu me tornar fã), até a sua mais recente “No Brilho Desse Olhar”, sem contar com “Coleção” , música da Banda EVA e fez muita gente chorar com as cerca de 25 músicas do repertório, sendo homem, mulher, classe A, B, ou Z, de qualquer idade, durante as duas horas de show, mostrando porque é a melhor cantora do país, aliás, como ela mesma disse "a melhor, talvez, mas com certeza, a mais amada".
Uma pena que esse show foi apresentação única, pois o Brasil e o mundo mereciam ver esse espetáculo, pois senhora Sangalo, que me arrepiou do começo do show até a última palavra dita ao microfone, conseguiu o que eu achar impossível: me tornar mais fã dela. E com certeza, outras pessoas se assistissem esse show, sentiria o mesmo que eu.
Duas frases me passam à cabeça nesse momento, a primeira é que Ivete é “como um vinho, quanto mais o tempo passar, melhor fica”. E a outra – criada por mim, nesse momento: Ivete é “como o jeans, uma moda que veio pra ficar”. Passa tempo e Ivete continua sendo uma moda popular.
Concluindo, o show de ontem, de fato, decepcionou: aqueles que sempre procuram algo para criticar, deteriorar, falar mal. Ivete subiu naquele palco pra ajudar as instituições que virou madrinha e pra dar o seu melhor – e conseguiu!
Não assistiu o show ainda? Clica AQUI e se emocione, também!
Marcus Dantas
Redação do Ivete Sangalo News.
